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Edtech de idiomas investe R$ 3 mi em desenvolvimento de jogos para aprendizagem


Aprender uma nova língua é uma atividade desafiadora e, para muitos, cansativa. Buscando fugir dos padrões de ensino tradicionais, a edtech e escola de inglês Beetools utiliza a tecnologia e metodologias ativas para ampliar os horizontes da língua inglesa na sala de aula, onde quer que o aluno esteja. Em seis meses, foram R$ 3 milhões investidos em novos produtos, incluindo jogos em workgroups no modelo RPG (role-playing game), atividades individuais e uma série em realidade virtual.

O método edutainment, criado por Walt Disney com seus documentários educativos na década de 1940, traz o entretenimento como forma de educação, sendo a base para as atividades da Beetools.

“As aulas não precisam ser algo maçante, com o conteúdo exposto no quadro e o aluno apenas copiando. É possível aprender se divertindo. É isso o que buscamos trazer para nossos estudantes”, aponta Adriana Masson, Head Pedagógica da Beetools.

Uma das estratégias utilizadas para colocar a teoria em prática são os workgroups, grupos nos quais os alunos, junto de um professor, participam de jogos ou rodas de conversa.

“Pensamos nos workgroups principalmente agora, durante a pandemia de Covid-19, pois sentimos a necessidade de promover um maior contato entre nossos alunos. Essas conversas fazem com que eles desenvolvam habilidades que as aulas individuais, muitas vezes, não suprem”, diz Adriana.

Entre as soft skills desenvolvidas, estão o trabalho em equipe, proatividade, criatividade e tomada de decisão, além, é claro, de o estudante aprimorar o inglês e conquistar uma maior confiança com a língua estrangeira.


Role-playing game


Os jogos conhecidos como RPG são aqueles nos quais os participantes assumem papéis fictícios, em mundos de fantasia. Para a criação das seis histórias disponibilizadas pela Beetools, foi necessário um trabalho envolvendo times de marketing, pedagogia e desenvolvimento de roteiros e personagens. A maioria dos jogos dura de quatro a seis semanas, com uma aula semanal.

“Nossos alunos estão se adaptando muito bem a essas formas de aula, já que muitos deles já haviam jogado algum tipo de game antes. Para os professores, oferecemos oficinas de capacitação, para que eles pudessem entender como os jogos e plataformas funcionam”, conta Adriana.


Learning games


Outra opção de workgroup são os learning games, nos quais os alunos podem aprender palavras novas e interagir com outros estudantes através de jogos já conhecidos, como o Gartic, game de adivinhação por meio de desenhos; Amoung Us, febre recente que tem como objetivo descobrir quem é o impostor entre os participantes; GeoGuessr, no qual os jogadores recebem dicas e imagens de um determinado lugar no mundo e precisam adivinhar qual é a localização exata; e Blather´Round, game em que os jogadores descrevem mensagens secretas para outros participantes.

“Os learning games estão sendo os preferidos dos alunos. Mesmo aqueles que nunca haviam jogado esse tipo de game estão virando adeptos; são jogos para todas as idades”, aponta a Head Pedagógica da Beetools.

Cerca de 15 a 20 aulas são realizadas semanalmente na plataforma de comunicação Discord, com uma média de cinco alunos em cada.


Série com realidade virtual


Durante as aulas individuais, o estudante ainda tem a opção de participar de uma série criada e totalmente desenvolvida pela Beetools em realidade virtual.

“Todo aluno ganha óculos de realidade virtual quando começa a estudar com a gente. Com os óculos, ele consegue fazer atividades e participar de uma série na qual cada episódio condiz com o assunto abordado na aula que acabou de ser concluída. Assim, ele pode praticar e também escutar outros diálogos enquanto o assunto está fresco na memória”, comenta Adriana.

A série foi criada pela equipe Beetools, que desenvolveu o roteiro, a tradução, elencou atores e buscou a forma mais pedagógica possível de transmitir conhecimento de modo leve e cativante.

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